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Wear OS: o sistema da Google para smartwatches – o que é e quais as suas vantagens?

Se estás à procura de um smartwatch e queres saber qual o sistema operativo mais adequado para o teu dia a dia, o Wear OS pode ser uma excelente escolha — especialmente se utilizas um smartphone Android. Desenvolvido pela Google, este sistema oferece uma experiência rica em funcionalidades, boa integração com outros serviços da marca e uma enorme variedade de aplicações.

Neste artigo explicamos tudo o que precisas de saber sobre o Wear OS: desde a sua origem até às vantagens e desvantagens, os modelos compatíveis e como se compara com os seus principais concorrentes no mercado.

O que é o Wear OS?

O Wear OS é o sistema operativo da Google desenvolvido especificamente para relógios inteligentes (smartwatches). Foi lançado em 2014 sob o nome Android Wear e tem evoluído constantemente desde então. Permite realizar várias tarefas a partir do pulso, como receber notificações, controlar músicas, consultar o tempo, monitorizar a saúde e até efectuar pagamentos.

A sua grande vantagem é a integração com o ecossistema Google, incluindo o Google Assistente e o Gemini, o que torna a utilização mais fluida para quem já utiliza outros serviços da marca.

Porque se chama “Wear OS”?

A sigla “Wear OS” significa Wear Operating System — um sistema operativo desenhado para dispositivos “vestíveis”, como os smartwatches. O nome reflecte o propósito do sistema: tornar os dispositivos que usamos no corpo mais inteligentes e funcionais.

Uma breve história do Wear OS

O sistema surgiu em março de 2014 como Android Wear, com o objetivo de expandir a experiência Android para os dispositivos no pulso. O lançamento comercial aconteceu em julho do mesmo ano, com os modelos LG G Watch e Samsung Gear Live.

Em 2018, a Google renomeou o sistema para Wear OS, assinalando uma nova fase, com melhorias na interface e maior foco na saúde — graças à integração de funcionalidades da Fitbit, marca que a Google viria a adquirir.

A grande mudança chegou em 2021, com a parceria entre a Google e a Samsung. O sistema passou a incluir elementos do Tizen, oferecendo uma experiência mais fluida, melhor desempenho e maior eficiência energética.

Principais vantagens do Wear OS

O Wear OS destaca-se por várias funcionalidades que o tornam competitivo no mercado dos smartwatches:

  • Integração com Android: permite receber notificações, atender chamadas e controlar multimédia a partir do relógio;
  • Google Play Store: acesso directo a uma vasta biblioteca de aplicações adaptadas ao pulso;
  • Personalização de mostradores: milhares de opções de mostradores (watch faces), muitos deles totalmente personalizáveis;
  • Monitorização de saúde e fitness: inclui sensores para medir frequência cardíaca, sono, oxigenação do sangue e até ECG (em modelos compatíveis);
  • Conectividade: suporte para Bluetooth, Wi-Fi e, em alguns modelos, ligação LTE/3G sem necessidade de smartphone;
  • Comandos por voz: integração com Google Assistente e Gemini para facilitar tarefas rápidas com recurso à voz.

E as desvantagens?

Apesar de todas as funcionalidades, o Wear OS tem também algumas limitações que deves considerar:

  • Desempenho inconsistente em modelos com hardware menos potente;
  • Personalização limitada de notificações, especialmente a nível de vibrações e alertas;
  • Dependência do smartphone em muitas tarefas, sobretudo em modelos sem ligação LTE;
  • Dificuldades na migração de dados de saúde entre relógios de marcas diferentes;
  • Atualizações irregulares, dependentes do fabricante e nem sempre imediatas;
  • Autonomia reduzida, com muitos modelos a requererem carregamento diário.

Modelos de smartwatches com Wear OS

Se estás a pensar adquirir um smartwatch com Wear OS, estas são algumas das marcas e modelos disponíveis:

  • Google: Pixel Watch (todas as versões);
  • Samsung: Galaxy Watch 3, Watch Classic 3, Watch Ultra, Watch FE, entre outros;
  • Mobvoi: TicWatch Atlas, Pro 5 e Pro 5 Enduro;
  • Montblanc: Summit 3;
  • OnePlus: Watch 2, 2R e Watch 3;
  • Oppo: Watch X, Watch 3 e 3 Pro;
  • Xiaomi: Watch 2 e Watch 2 Pro;
  • TAG Heuer: Calibre E4.

Principais concorrentes do Wear OS

O Wear OS não está sozinho no mercado. Estes são os principais sistemas alternativos:

  • watchOS (Apple): sistema exclusivo para o Apple Watch, com forte integração com o iOS e foco em saúde e segurança;
  • Garmin OS: sistema próprio da Garmin, indicado para desportistas e atletas, com métricas de fitness avançadas;
  • HarmonyOS (Huawei): sistema que promove a interligação entre vários dispositivos da marca;
  • Zepp OS (Amazfit): leve, com excelente autonomia e bom para monitorização de saúde;
  • Fitbit OS: sistema focado em bem-estar, também agora sob a alçada da Google;
  • Tizen: antigo sistema da Samsung, substituído pelo Wear OS em modelos mais recentes.

Wear OS vs outros sistemas: o que muda?

Wear OS vs watchOS (Apple)

O Wear OS é usado em dispositivos de várias marcas e funciona melhor com smartphones Android. Já o watchOS é exclusivo da Apple e requer um iPhone para funcionar corretamente. O watchOS oferece integração mais profunda, mas é um sistema fechado.

Wear OS vs Garmin OS

O Garmin OS é mais indicado para quem procura precisão e autonomia na prática desportiva. O Wear OS, por outro lado, é mais versátil no dia a dia e oferece mais funcionalidades inteligentes.

Wear OS vs Zepp OS

O Zepp OS tem como trunfo a bateria de longa duração, mas oferece menos opções de personalização e apps. O Wear OS é mais completo em funcionalidades, mas consome mais energia.

Conclusão

O Wear OS é uma excelente opção para quem procura um smartwatch Android completo, personalizável e com boas integrações com os serviços da Google. Apesar de não ser perfeito, tem vindo a melhorar com o tempo — sobretudo desde a parceria com a Samsung — e hoje oferece uma das experiências mais equilibradas no mercado dos smartwatches.

Se valorizas funcionalidades inteligentes no pulso, notificações em tempo real, acompanhamento de saúde e uma boa biblioteca de apps, o Wear OS pode ser a solução ideal para ti.

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