Skip to content
Image

YouTube vs. ad-blockers: nova fase no conflito afeta cada vez mais utilizadores

A guerra entre o Google e os bloqueadores de anúncios no YouTube está a subir de tom. Nos últimos tempos, cada vez mais utilizadores têm relatado interrupções na reprodução de vídeos quando usam extensões para bloquear publicidade. E as mensagens deixadas pela plataforma deixam poucas dúvidas: o alvo são mesmo os ad-blockers.

Embora esta batalha não seja nova, parece que a Google decidiu apertar ainda mais o cerco. Vários utilizadores reportam que, agora, o YouTube chega mesmo a impedir o acesso a vídeos quando detecta que está ativo um bloqueador de anúncios. Tudo isto faz parte da estratégia para promover o YouTube Premium — a versão paga da plataforma que remove anúncios e acrescenta algumas funcionalidades extra.

Entre os relatos mais comuns estão pausas automáticas de 5 a 10 segundos no início dos vídeos, acompanhadas de mensagens como “Está a enfrentar interrupções? Saiba porquê”. Nalguns casos, surge uma contagem decrescente indicando que, se o bloqueador não for desativado, o acesso poderá ser bloqueado após três vídeos.

Quem usa o navegador Brave, conhecido por integrar bloqueio de anúncios de forma nativa, também já se deparou com vídeos a carregar com ecrã preto durante alguns segundos — o equivalente à duração de um ou dois anúncios. No fim desse tempo, o vídeo volta a ser reproduzido normalmente. A própria plataforma sugere que se visite a página de suporte técnico para verificar se há extensões a interferir com o funcionamento do player.

Este “jogo do gato e do rato” entre os programadores de bloqueadores e a Google está longe de acabar. À medida que a empresa fecha portas a estas ferramentas, as comunidades de utilizadores continuam a procurar formas de contornar as restrições e manter uma experiência livre de anúncios.

A posição oficial da Google mantém-se: os anúncios são essenciais para financiar os criadores e manter o acesso gratuito ao conteúdo. E, para a empresa, o uso de ad-blockers vai contra os termos de utilização do YouTube.

Para quem valoriza a privacidade ou simplesmente prefere evitar interrupções, há alternativas a considerar — desde o uso de navegadores mais focados em controlo do utilizador (como o Brave ou o Firefox com extensões ajustadas), até soluções de bloqueio a nível de DNS (como o Pi-hole). No entanto, convém lembrar que estas abordagens nem sempre garantem resultados perfeitos e podem levar a mais bloqueios no futuro. O equilíbrio entre uma boa experiência de navegação e o modelo económico da web continua a ser um tema sensível e em constante evolução.

Image Not Found

Publicidade

Artigos relacionados

Xiaomi TV A Pro 2026: A nova geração de entretenimento chegou a Portugal
Xiaomi TV A Pro 2026: A nova geração de entretenimento chegou a Portugal

A Xiaomi acaba de lançar em Portugal a inovadora série Xiaomi TV A Pro 2026, que promete revolucionar o entretenimento…

Microsoft 365 Copilot fica mais inteligente com memória personalizada e suporte a 48 idiomas
Microsoft 365 Copilot fica mais inteligente com memória personalizada e suporte a 48 idiomas

O Microsoft 365 Copilot recebeu uma grande atualização com a nova funcionalidade “Memory”, que personaliza respostas com base no comportamento…

Informática Fácil N.º 87
Informática Fácil N.º 87

Saiba se os seus dados estão na dark web, detete apps espiãs, treine o ChatGPT para escrever como você, d…

Gemini vai chegar ao Wear OS, Android Auto e Google TV: IA da Google quer ir além do telemóvel
Gemini vai chegar ao Wear OS, Android Auto e Google TV: IA da Google quer ir além do telemóvel

A Google vai expandir o Gemini para smartwatches com Wear OS, Android Auto, Google TV e dispositivos Android XR. A…

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Publicidade